Hoje, uma amiga me enviou um texto que me encantou demais! Esse texto e tantos outros são frutos da vivência pessoal que ela tem com o Senhor! Espero que vocês possam vivenciar o Espírito Santo através dessas palavras!
Minha inspiração não tem agenda. Não aparece com data e hora marcados. Simplesmente vem. E vai. Posso não prever sua chegada e partida, mas deduzo sobre o que irá me falar. De onde, provavelmente, veio e até onde pode ir.
Dentro de mim, a vontade imensa de poder expressar nas palavras tudo aquilo que sinto. A vontade de partilhar histórias e verdades atráves da composição me move. Até que o lápis toca o papel. Aí, percebo que nada do que escrevo será capaz de explicar o tamanho do assunto a ser escrito, porque este, simplesmente, é inexplicável. Acho que é essa a grande graça, pelo menos para mim, de estar diante do Senhor. Nada é preciso ser dito, nem escutado. Não preciso de grandes palavras, nem de rimas ricas. Ele me entende no meu silêncio. O próprio silêncio se faz suficiente. É possível escutar nele tudo aquilo que Ele nos quer dizer. Maria se silenciou por tantas vezes e nos deu a grande lição, que há pouco, traduziram para mim: às vezes, é melhor amar a estar certo. E talvez seja por isso que o silêncio é tão fascinante. Deus não quer se ocupar dizendo o que você fez ou deixou de fazer. Apenas quer te amar. No silêncio da oração sem palavras. No olhar que perdoa e apaga tudo o que de errado você já pode ter feito.
Posso não saber quando minha inspiração chegará. O anseio por ela me ensinou a esperar. Sei que quando voltar colocará todas as palavras espalhadas e desligadas em seus devidos lugares. Não sei por onde começarei, nem como terminarei. Assim como esse texto, que ao falar dela própria me fez citar o silêncio. Sei que quando vier, certamente será como uma carta enviada em uma língua desconhecida para um amigo. Eu serei a tradutora dele. Lerei e traduzirei a mensagem de seu Remetente, dentro dos meus limites de tal conhecimento idiomático. Enquanto isso, aguardo as próximas notícias, ansiosa e pacientemente. Por hora, despeço-me do sussurro divino que me faz encostar os dedos nas teclas. Sem saber quando será sua próxima visita, mas na certeza de que um dia voltará!
M.C.H.
Gostei do texto! Quem será que escreveu?! rsrsrsrs
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