sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Visita

Oi pessoal, como vocês estão?
Hoje, uma amiga me enviou um texto que me encantou demais! Esse texto e tantos outros são frutos da vivência pessoal que ela tem com o Senhor! Espero que vocês possam vivenciar o Espírito Santo através dessas palavras!


Minha inspiração não tem agenda. Não aparece com data e hora marcados. Simplesmente vem. E vai. Posso não prever sua chegada e partida, mas deduzo sobre o que irá me falar. De onde, provavelmente, veio e até onde pode ir.
Dentro de mim, a vontade imensa de poder expressar nas palavras tudo aquilo que sinto. A vontade de partilhar histórias e verdades atráves da composição me move. Até que o lápis toca o papel. Aí, percebo que nada do que escrevo será capaz de explicar o tamanho do assunto a ser escrito, porque este, simplesmente, é inexplicável. Acho que é essa a grande graça, pelo menos para mim, de estar diante do Senhor.  Nada é preciso ser dito, nem escutado. Não preciso de grandes palavras, nem de rimas ricas. Ele me entende no meu silêncio. O próprio silêncio se faz suficiente. É possível escutar nele tudo aquilo que Ele nos quer dizer. Maria se silenciou por tantas vezes e nos deu a grande lição, que há pouco, traduziram para mim: às vezes, é melhor amar a estar certo. E talvez seja por isso que o silêncio é tão fascinante. Deus não quer se ocupar dizendo o que você fez ou deixou de fazer. Apenas quer te amar. No silêncio da oração sem palavras. No olhar que perdoa e apaga tudo o que de errado você já pode ter feito.
Posso não saber quando minha inspiração chegará. O anseio por ela me ensinou a esperar. Sei que quando voltar colocará todas as palavras espalhadas e desligadas em seus devidos lugares. Não sei por onde começarei, nem como terminarei. Assim como esse texto, que ao falar dela própria me fez citar o silêncio. Sei que quando vier, certamente será como uma carta enviada em uma língua desconhecida para um amigo. Eu serei a tradutora dele. Lerei e traduzirei a mensagem de seu Remetente, dentro dos meus limites de tal conhecimento idiomático. Enquanto isso, aguardo as próximas notícias, ansiosa e pacientemente. Por hora, despeço-me do sussurro divino que me faz encostar os dedos nas teclas. Sem saber quando será sua próxima visita, mas na certeza de que um dia voltará!

M.C.H.